A obesidade é um problema cada vez mais comum na sociedade atual, com o consumo exagerado de processados e de fast-food. Ela promove diversos danos à saúde, mas uma descoberta mais recente surpreendeu a todos: obesidade e câncer estão relacionados. Como se explica essa conexão entre os dois? Confira agora.
Qual é a relação entre obesidade e câncer?
É importante que se saiba que a elevação da taxa de gordura corporal, em proporções excessivas, afeta diretamente a produção de hormônios. Porém, você deve estar se perguntando como isso influenciaria na formação de um câncer.
Acontece que esse descontrole na produção hormonal afeta diretamente a formação de tumores hormonodependentes. Esse tipo de tumor é extremamente danoso e pode ser o causador de câncer de mama e tumores no endométrio e nos ovários.
Além disso, são esses receptores hormonais que propiciam a ligação com células triplas negativas, formando um tipo de tumor nas mamas que ainda não possui nenhuma solução terapêutica. Portanto, é indispensável que se tome cuidado com a obesidade, diminuindo a probabilidade de ter câncer.
Além disso, a gordura é altamente inflamatória no organismo, aumentando as chances de desenvolver doenças relacionadas. E é claro que o câncer tira proveito disso, podendo ser mais propício em pessoas obesas. Mas quais cuidados se deve tomar para prevenir a obesidade?
Como prevenir a obesidade?
Para a prevenção da obesidade, é muito importante que se tenha um cuidado especial para a alimentação e para a prática de exercícios. Assim, confira as dicas abaixo e saiba como manter o seu peso em equilíbrio, com atitudes simples.
Consultar um profissional
Em casos de estar no limiar máximo do sobrepeso ou na própria obesidade, é importante que se consulte um profissional para auxiliar no problema. Para graus mais leves, é ideal que haja uma consulta com um nutricionista, para o estabelecimento de uma dieta equilibrada e saudável.
Da mesma forma, pode ser interessante contratar um profissional de educação física, para elaborar treinos mais específicos para a queima apropriada, sem colocar em risco o corpo. Em casos mais graves, como em compulsões alimentares, um psicólogo poderá ser consultado para desenvolver estratégias psíquicas e comportamentais que colaborem para o controle dessa vontade extrema de comer.
Optar por alimentos naturais
Esqueça os enlatados e outros processados! Com alto teor de sódio, açúcar, gorduras saturadas e trans, esses ingredientes típicos do cotidiano de muito são verdadeiros vilões! Alimentos de redes de fast-food, biscoitos recheados, salsichas e refrigerante são apenas alguns exemplos de alimentos nocivos para a saúde que propiciam a obesidade.
Desse modo, opte por uma alimentação balanceada, com a ingestão de vitaminas variadas, ferro, cálcio, carboidratos complexos e zinco. Nesse cenário, alguns alimentos são imprescindíveis, como: saladas, batata doce, mandioca cozida, frutas, aveia e outros cereais integrais. Também deve beber muita água, principalmente antes das refeições.
Pratique exercícios físicos
O sedentarismo é um grande vilão de um estilo de vida saudável, já que a ausência ou baixa frequência de prática de atividades físicas propicia o acúmulo de gordura no organismo. Esse excesso pode gerar outras situações, como o risco de problemas cardíacos, já que a taxa de colesterol aumenta com o seu acúmulo. Esse excesso de colesterol culmina na formação de placas nas artérias, o que pode gerar um infarto fulminante.
Então, como sempre, prevenir é melhor do que remediar. Evite diversos problemas, incluindo os já conhecidos, como os cardíacos, além do câncer em geral. Adote um estilo de vida mais saudável, sem ser radical e melhorando a qualidade de vida.
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