O infarto do miocárdio, popular ataque cardíaco, é muito frequente entre os brasileiros. Tanto que é considerada uma das principais causas de morte no país todos os anos. Essa estimativa é alarmante, principalmente porque muitos dos fatores de risco para o infarto podem ser evitados. Então, veja como prevenir infarto e informe esses cuidados a todos do seu círculo familiar e de amizade para que também saibam como se prevenir, já que esse é um problema que não tem idade para acontecer.
O que fazer para prevenir um ataque do coraçãoCrédito: Freepik
De acordo com dados do DATASUS, sistema de dados do Ministério da Saúde, mais de 60 mil pessoas são vítimas de ataque cardíaco no Brasil todos os anos, considerando apenas os casos registrados.
Entre as causas do ataque cardíaco estão problemas congênitos do coração, que já nascem com a pessoa, e também o fator da hereditariedade que é o maior risco de sofrer um infarto quando os pais já tiveram, mesmo que tenham sobrevivido. Mesmo esses fatores podem ser mantidos sob controle quando a pessoa leva um estilo de vida saudável, preocupada em com prevenir infarto. Veja quais são os cuidados essenciais.
Controle da pressão alta
A pressão alta aperta os vasos sanguíneos, exigindo mais esforço do músculo cardíaco para que o sangue seja bombeado para todo o corpo. Exercendo esse esforço ao longo dos anos, chega um momento em que o coração se enfraquece e pode ocorrer o infarto, um derrame falência renal e outros problemas.
Redução do colesterol
Ter colesterol alto é aumentar consideravelmente o risco de ter aterosclerose, que é quando os vasos sanguíneos estão cheios de gordura acumulada e acabam se rompendo. Quando esse rompimento ocorre na artéria coronária, o infarto é certo e o risco de derrame também.
Manutenção do peso
O excesso de gordura corporal não está relacionado apenas ao colesterol e à pressão alta, que são fatores de risco direto para o infarto. Ele afeta todo o funcionamento do organismo que precisa fazer muito mais esforço para realizar qualquer atividade. Além do mais, as células ficam inflamadas mais facilmente, aumentando o risco de doenças crônicas. Portanto, para manter o peso adequado sem prejudicar o organismo é essencial manter uma alimentação saudável.
Controle do diabetes
Assim como a pressão alta, o diabetes também é uma doença crônica, ou seja, sem cura. Ele afeta pessoas de todas as idades até porque o diabetes tipo 1 tem causa imunológica, existente desde o nascimento. Quem tem a doença precisa mantê-la sob controle porque há muitas complicações possíveis, inclusive o infarto, já que o fluxo de sangue pode ficar comprometido pelo excesso de glicose não absorvido corretamente.
Prática de atividade física
Um corpo saudável é um corpo que se movimenta todos os dias. A analogia mais simples é comparar o corpo humano com uma máquina: se ela ficar parada, enferruja. Uma pessoa sedentária não exercita o coração, não estimula o melhor fluxo de sangue e o corpo inteiro começa a sofrer pequenas deficiências até que a pessoa desenvolva doenças crônicas que aumentam o risco de infarto.
Abandono de vícios
Qualquer tipo de excesso é prejudicial à saúde, mas o que mais prejudica no sentido de aumentar o risco de ataque cardíaco é o vício em drogas lícitas e ilícitas. Como o álcool e o tabaco são as drogas mais perigosas, tanto por causa dos sérios danos que causam no organismo quanto por serem liberadas para uso estimulando o abuso, estão diretamente ligadas ao risco de infarto.
Redução máxima do estresse
Pessoas que vivem constantemente sob alto estresse e ansiedade ficam com o organismo desequilibrado de modo geral, seja física ou emocionalmente. Como consequência, a pressão arterial oscila, os batimentos cardíacos saem do ritmo, o sono é deficiente e a alimentação também. Ou seja, existe um alto risco de infarto em decorrência de todo o desequilíbrio causado pelo estresse.
Consequências do infarto
A pior consequência é o infarto fulminante que é quando a pessoa morre na hora ou até 24 horas depois de o ataque ter ocorrido. Mas quando o atendimento de emergência é feito a tempo, a pessoa tem chance de sobreviver.
Para isso, são administrados medicamentos específicos para melhorar o funcionamento do fluxo sanguíneo e da região danificada e, em muitos casos, podem ser necessárias cirurgias de correção, como angioplastia coronária com implante de stent e a cirurgia de revascularização miocárdica (ponte de safena).
A partir de então, a pessoa terá que fazer adaptações importantes no seu estilo de vida para que consiga seguir em frente sem mais problemas. Essas adaptações são as mesmas já mencionadas de como prevenir infarto: na alimentação, na prática de atividade física regular (iniciando aos poucos e com orientação profissional), no trabalho, evitando carregar peso ou se submeter a situações de alto estresse e ansiedade e o abandono de vícios.
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