Mulher de 74 anos ela dá à luz gêmeas e é a mãe mais velha do mundo





Ela sempre sonhou em ter uma família numerosa, com grandes refeições e muitas crianças. Porém, seu corpo não estava de acordo e ela não conseguia engravidar. Na Índia, isso não é muito bem visto e ela era chamada de infértil, o que é extremamente rude. Porém, um dia seu sonho se tornou realidade e ela teve lindas gêmeas. E isso aconteceu aos 74 anos.

Muitas mulheres têm o sonho de serem mães um dia, porém as vezes não é possível. De origem simples e sem tanto acesso a tecnologia, Erramatti Mangayamma e seu marido nem ao menos cogitaram a possibilidade de buscar ajuda médica para aumentar a família.

Porém, uma vizinha sua engravidou depois dos 50 anos, o que a deixou curiosa. O que será que tinha acontecido? Ao questionar a mulher, Erramatti teve uma revelação maravilhosa: existia a possibilidade de fertilização in vitro. E foi o que ela buscou, resultando em suas lindas gêmeas.

Mãe de 74 anos dá à luz gêmeasMulher de 74 anos ela dá à luz gêmeasCrédito: The Guardian

Ao procurar a clínica de fertilização, ela despertou curiosidade do porquê estar lá. Ao conhecerem sua história, as tentativas com base em crendices, orações e as mais alternativas formas de engravidar, decidiram ajudá-la.

Por causa da sua idade avançada, ela teria que fazer o acompanhamento intensivo, com um controle total de todas as funções. Dessa forma, ficou na clínica durante toda a gestação e o mais impressionante, é que foi com tudo pago por eles.

Certamente, um cuidado que ela não esperava, mas também uma forma de mostrar que é a melhor em fertilização. Antes de Erramatti, a mulher mais velha a dar à luz foi Carmen Bousada, na Espanha. Ela também foi mãe de duas crianças, no ano de 2006, com 66 anos de idade.





Parto das bebês

Durante a gestação, apesar da idade avançada, a mamãe não teve nenhum problema com relação a hipertensão ou diabetes. Assim, foi para a sala de parto forte, saudável e muito feliz com a grande conquista da sua vida. O parto correu muito bem, porém ainda assim, Erramatti foi para uma Unidade de Terapia Intensiva.

O objetivo foi acompanhar sua recuperação mais de perto, com o total controle da situação, para evitar surpresas. As bebês nasceram fortes e saudáveis, sendo também acompanhadas e alimentadas com leite materno doado pelo banco de leite. Apesar de não poderem ter a mama, elas terão o melhor alimento de todos disponível, todos os dias.

Emocionada, logo depois de ver suas meninas, Erramatti ficou tão emocionada, que afirmou não conseguir expressar o que sentia em palavras. Era a realização do maior sonho de sua vida e uma conquista pessoal sem proporções. Ela disse que as bebês eram o que faltava para que se sentisse completa.

Erramatti finaliza: “minha espera de seis décadas finalmente chegou ao fim, agora, ninguém mais me chama de infértil”. Uma frase carregada de dor e de uma sensação de alívio e conquista. Ainda bem que ela pôde realizar o seu sonho. Que essa família tenha muita força e saúde para os próximos anos.

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