A fila para conseguir doadores é imensa e ele já tinha alguém pronto para o processo. Mas sua história se tornou, literalmente, um caso de polícia. Conheça a história de um garoto que sofre com uma doença grave e teve que lidar com uma tragédia sem precedentes.
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Mãe compatível é assassinada a tiros
Crédito: Divulgação
Kincaid Eaker carrega o peso de uma doença renal crônica, mas sua história é ainda mais complexa. Sua doença tem cunho genético, ou seja, é herdada dos seus pais. Ele é o terceiro filho do casal, sendo que os outros dois também nasceram com o problema e não resistiram nem ao primeiro ano. Sua saúde vinha sendo monitorada e estava estável.
Tudo ia bem, ainda mais sabendo que sua mãe poderia ser a doadora a qualquer momento, se houvesse a necessidade. Porém, o tempo foi passando e o organismo de Kin reagia bem aos medicamentos e todo o tratamento. Porém, um choque mudou para sempre a sua história e principalmente, sua sorte.
Assassinato
Quando ele ainda era pequeno, seu pai assassinou sua mãe friamente a tiros, quando estavam no carro da família. Ele tirou a arma do porta-luvas e deu 5 tiros no rosto e cabeça de Audra Eaker, sua mãe. Depois saiu do carro e correu para longe, a deixando lá para morrer, sem socorro ou sinal de arrependimento.
Ele foi julgado e condenado a prisão perpétua, sem direito a sair por 16 anos – mesmo que com bom comportamento. Porém, o estrago já estava feito, Kin perdeu não somente a sua mãe, mas também a chance mais rápida de ter uma melhor qualidade de vida e saúde. Com isso, entrou na imensa fila de doação de órgãos.
Transplante
Ele hoje tem 13 anos e seus rins funcionam somente com 19% da sua capacidade, sendo necessária grande urgência no transplante. Porém, ele ainda não encontrou um doador compatível com seu tipo sanguíneo (tipo A) e outros fatores. Seus avós, que o estão criando, fazem de tudo por ele, mas ainda assim os gastos são muitos e as dificuldades também.
Mas eles não se deixam abalar e incentivam Kin a continuar vivendo da maneira mais normal possível. Ele hoje toca saxofone, faz natação e procura ter uma vida social normal para um garoto da sua idade. Tirando, obviamente, as diversas idas ao hospital e as viagens até outra cidade, para fazer o tratamento.
E é exatamente por isso que sua família está procurando arrecadar fundos que custeiem não somente os remédios, mas também o tratamento. Ele é feito por especialistas em outra cidade, ficando muito difícil para os avós arcarem. Criaram então uma vaquinha virtual e uma página no Facebook, onde você pode buscar mais informações.
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